segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

E eu acabei nem contando os planos pra 2006. Por que eu não tinha (e eu tenho agora?) certeza de nada e não é legal ficar falando das coisas que você espera que aconteçam bem antes delas aconteceram veramente e tal que vocês me entenderam.

Então.

Geraldo Vandré era um rapaz esperto.

Esperar não é saber.

Não é não.

Paciência e canja de galinha e pouco dinheiro no bolso. Não faz mal a ninguém e todo mundo devia adotar como dieta. Concordo e assino embaixo.

Mesmo assim.

Ninguém nesse mundo pequeno deveria entregar a própria vida nas mãos da espera.

Ano passado foi um ano de espera pra mim. Não foi o primeiro. Não vai ser o ultimo.

Mas eu fiz um pacto comigo mesma. Esse ano muitas coisas vão mudar. O bom é que quase todas as mudanças que eu tenho em mente dependem quase que exclusivamente da minha pessoa. Nada de planos mirabolantes. Somente coisas fora do lugar. E todo mundo precisa de uma faxina em sua vida de vez em quando.

Continuando.

Eu fiz planejamentos. Detalhados. E decidi expandir meus horizontes. Muito. Mesmo. Sério.

Mas eu nem vou ficar aqui falando de tudo que eu já ouço os bocejos de vocês.

Então.

Tudo isso pra dizer que eu consegui entrar na especialização em Jornalismo Cultural da PUC. Nem foi uma seleção tão rígida assim como eu imaginei. E nem era isso exatamente que eu queria fazer dentro de Comunicação Social.

Mas né? Aconteceu isso e foi realmente muito legal. Eu achei.

A parte complexa da estória: é em São Paulo.

Aí começa outra estória. A que eu não queria contar. Mas que eu vou contar só uma parte.

A gente decidiu que nossa meta na vida agora é mudar de Campinas pra São Paulo.

Não vai ser assim tirar chupeta da boca de um bebê mas não é inviável total. Estamos mexendo os palitinhos todos. Com bastante fé. Cruzem os dedos todos aí por mim oquei? Pois.

Aí como a vida é mesmo uma piada - logo nesse momento de transição e quebra total de todos os paradigmas - a gente começa a conhecer pessoas legais aqui e ter uma vida social razoável.

Mas né? A vida é mesmo uma piada. E a gente nunca se satisfaz. Jamais de la vie a gente se satisfaz com nothing at all. Enfim.

E o mundo continua girando. Mesmo pequeno. Girando. Como sempre. Indiferente ao drama de cada um. Pensando bem.. melhor assim.

8 comentários:

gio disse...

Gio, parabéns! A inércia da espera é terrível! Fico muito feliz por você e, pelos estudos e pelo tanto de coisa que ainda virá pela frente! Falta eu, né?! Torce por mim também pra sair dessa masmorra.

Mythus | Homepage

gio disse...

Bem, se eu estou feliz por você??? Felicíssima!!! :) - Aham, garanto que caiu uma pergunta que só vc sabia responder: Qual o objeto de estudo da Semiótica??? Heim? Heim? Mulher, perde essa oportunidade não, que se depender da força da gente aqui, vai dar tudo certo. :*

Zabella

gio disse...

eh, homi, o negocio eh botar a cabeça no lugar. sem gestos bruscos. jornalismo cultural? puc? morar em sampa? ruuuuuuuules!!! e se fosse na puc do rio, tu ia ser aluna de joao moreria salles. :P
ei, uma amiga acabou de vender o cabelo dela por 150 conto. axo q aih em sp dava pra pegar mais ainda. se liga! :D
tem mais coisa mas isso pede 1 1/2

bRUno

gio disse...

hum... então está confirmado: lasswell não estava certo! na verdade, mais uma vez, minha teoria da inércia social se mostra válida na aplicação de um caso concreto. Feliz por vc, mas "se viver fosse viver sem vc, q bom seria; mas não dá mais pra viver sem vc nem mais um dia". bjs, afilhada preferida

ailton

gio disse...

zabella, seria os signos nao-verbais?

BruNO

gio disse...

Myt - brigada querido! torcendo por você sim! dedos cruzados! | Zabellicota - ô frô.. essa força é valiosa demais! | Brunix - homi, pensarei sobre, garanto! e adorei o email! Tonton - ô dindo.. foi lindo isso! | apertões em todas as buchechas!

Eu

gio disse...

eu acho q a pergunta q isabella quis fazer era: qual a ciência mãe da semiótica?

ailton

gio disse...

ra'! diferente da Semiologia, cuja ciência mãe é a Linguistica, a Semiotica tem como ciência mãe a FENOMENOLOGIA!

Eu