sábado, 29 de novembro de 2003






Filmes, filmes, filmes...

Dos últimos que eu vi em dvd, 5 merecem elogios especiais. Todos são belos, tocantes e originais, com fotografias bem cuidadas, atuações célebres, locações de tirar o fôlego. Amei todos eles. Recomendo, recomendo, recomendo. Quer dizer, se você não gosta de cinema europeu ou latino americano, esqueça mesmo. Aí vai:

1. Amores Brutos ¿ Alejandro Gonzalez Iñarritu, México
2. A Princesa e o Guerreiro ¿ Tom Tykwer, Alemanha
3. Lucia e o Sexo ¿ Julio Medem, Espanha
4. Sob a Areia ¿ François Ozon, França
5. O Filho da Noiva ¿ Juan José Campanella, Argentina


João e a noção de quantidade e proporção:

- João, eu trouxe sua escova de dentes pra esse banheiro porque tinha muitas baratas no outro.
- Como assim muitas? Muitas mesmo?
- Sim, João, muitas, algumas, sei lá!
- Muitas ou algumas?
- Não sei mesmo, João, que saco! Muitas!
- Muitas? Milhares? Uma multidão, um batalhão, um exército de baratas em cima da minha escova?

quarta-feira, 12 de novembro de 2003

João, ontem, hoje, como sempre...

(Cenário: eu e Guiom jogando Master no meu quarto)
- Posso jogar?
- Esse é um jogo de adultos, João.
- Então faz uma pergunta que eu sei responder...
- Tá: como é o nome do príncipe da Bela Adormecida?
- Príncipe Felipe!
- Muito bem! Agora deixa a gente jogar.
(Meio minuto depois)
- Ô mamãe! Demora muito pra eu ficar adulto!


Eu, ontem depois de uma discussão acalorada com João sobre deixar ou não ele levar brinquedos novos pra escola:
- Que droga isso, João! Eu queria que nenhuma criança nunca mais levasse brinquedo nenhum pra sua escola pra ver se você esquecia essa estória! (Depois disso fui pro cinema aborrecida e sem falar com ele.)
Hoje, primeira frase de João ao acordar ainda meio bêbado, na cama:
- Mãe! Por favor, num proíbe todas as crianças do mundo de levar brinquedo pra escola não! Por favor, mãe, todo mundo vai ficar muito triste, vai ser chato, num faz isso não...


Hoje à tarde na escola (narrado por tia Juliana, professora dele.):
- Tia Vera, tu fez pão pra vender hoje?
- Fiz João.
- Ainda tem?
- Agora só tem um.
- Tu vai ficar aqui até minha mãe vir me pegar?
- Não, João, eu já vou pra casa.
- Então tu pode me vender um pão pra minha mãe te pagar outro dia?


Hoje, na hora do jantar, enquanto comíamos pão de tia Vera:
- Filha, parece que Jéssyca está toda feliz porque vai colocar um aparelho nos dentes (essa foi minha mãe).
- Eu também tou todo feliz porque vou botar aparelho (esse foi João).
- É, João? Tu vai?
- Vou sim, meu dente tá pra frente ó, porque eu chupo muito chupeta; vou precisar de aparelho sim, eu sei disso, tenho certeza!

domingo, 2 de novembro de 2003

Ah! Que legal! Reencontrar todo mundo, abraçar e beijar todo mundo, conversar com todo mundo de novo... ainda mais ouvindo Ney, e cantando e dançando! Acho que eu era a única pessoa dançando ao som da Orquestra Sinfônica da Paraíba, mas tudo bem. Eu tava animadíssima ontem à noite. Foi ótimo também rever os arquitetos, minha miga Lumy, e todos os franceses juntos de novo. Mas o melhor da noite foi mesmo meu Guidi dançando rumba. Quem não viu perdeu a oportunidade única de rolar de rir.

Ontem foi a despedida de Pascal, um amigo nosso, francês. Ontem soube que mais duas amigas minhas vão embora pra França, Edna e Adelaide, ambas mulheres de franceses também (quer dizer, Edna, não mais, ou talvez, quem sabe?). Fiquei feliz e triste, pois de repente pareceu que todo mundo tá indo embora e um dia vai chegar a minha vez. Enfim, ainda não é hora de pensar nisso. Por enquanto eu e Guidi estamos negociando minha ida pra Paris no Natal, mas ainda não temos nada definido.

João foi passar o dia com o pai, e eu fiquei com saudades. Bobagem de mãe boba. Mas isso só sabe quem tem o seu pequeno em casa. Foi com a camisa do Superman e uma máscara do Batman. ¿É que eu gosto de ser os dois ao mesmo tempo mãe¿. Esse é meu João.

sábado, 1 de novembro de 2003

Passei a semana toda fazendo oficina de cinema com Marcos Villar. Tudo ia bem até que eu comecei a ter enxaquecas terríveis a partir da quinta-feira. É, acontece. Depois descobri que era uma crise de garganta muito inoportuna a me importunar. Mas vou melhorar. A oficina foi legal, vi À margem da luz e A árvore da miséria, além de Palíndromo, um filme paulista muito bom de que Bruno vivia falando (eu e Guiom também achamos o máximo, vice, Brunito?).

Ontem vi Amores Brutos, do mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritu. Definitivamente entrou pra lista dos meus melhores. Recomendo, recomendo, recomendo. Só não é melhor porque o bonitinho do Gael Garcia Bernal sofre pra caramba e eu fiquei com peninha dele.

Essa coisa de férias é muito chata porque morro de saudades dos meus amigos...

Estou pensando seriamente em trancar o próximo período... problemas metodológicos e cronológicos do meu projeto. A questão é: estou enlouquecendo com isso... estou aceitando conselhos, pitacos, sugestões e qualquer outro tipo de ajuda.