sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Ser gente grande é um negocio difícil.

Você pensa que o pior são as contas pra pagar.

Até que um dia você descobre que não importa o esforço que você faça. Você tem o filho e a mãe e a memória do pai e o cônjuge e a sua identidade secreta. A família grande e os amigos numerosos. E o cão e a casa e as coisas.

Mesmo assim você esta só. Completa e irremediavelmente só.

É, sem duvida, um negocio difícil.



Dois dias atrás eu tive uma cólica menstrual inacreditável. Pra dar uma idéia da coisa: eu tenho cólica desde os doze anos. Pra dar uma idéia da coisa: eu já fui pro hospital varias vezes por causa da cólica. Pra dar uma idéia da coisa: eu tive um filho e a cólica nunca passou. Pra dar uma idéia da coisa: eu tive um trabalho de parto que durou seis horas e a dor não foi maior do que as minhas cólicas mais cabeludas. Portanto percebam. A cólica de dois dias atrás pode ser considerada bastante cabeluda na minha escala de cabelosidade das cólicas. Sim, e o que há de novo? Eu respondo rápido: eu nunca senti uma cólica tão bastante cabeluda estando tão completa e irremediavelmente só nesse pequeno mundo. Sim, eu liguei pras pessoas. E planejei ligar pra mais pessoas. Pras pessoas mais importantes de todas e que talvez quem sabe quiçá poderiam me ajudar com uma palavra de conforto visto que nenhuma delas se encontrava exatamente na cidade de Campinas no momento. Mas, nada. Nenhuma palavra de conforto, por razões variadas. Sim, eu pensei em chamar um vizinho. Mas, nada. Nenhum em casa, por razões variadas. O que não faria diferença nenhuma (eles estarem em casa) porque nenhum deles é exatamente meu amigo. Eu pensei em ir pro hospital, mas nem dirigir eu conseguia. Eu pensei em chamar um táxi, mas desmaiei de sono antes de chegar perto do telefone. Percebam a quantidade de remédios que eu tomei pra ter desmaiado de sono de repente. Sim, eu chorei. Fazia um tempo desde a ultima vez que eu tinha chorado tanto. Mas o pior, o pior mesmo foi que eu não chorei somente de dor.

Eu chorei de solidão.



Ser gente grande é, sem duvida, um negocio difícil. Longe de casa então, deixa isso quieto.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Um post nos moldes antigos, pra variar da variação.



Nossa vida campineira segue no seu passo arrastado. A especialização só começa em março, o que significa que eu estou de molho ainda. Guiom volta e meia fica ainda mais cansado do trabalho e do Brasil e dos brasileiros, mas até mesmo isso é normal aqui em casa. João peleja pra acostumar com o ritmo da primeira série, com suas lições de casa diárias e visitas ao parque escassas. Nossa vida campineira segue enfim.



Ontem voltei a caminhar no parque dos patos. Não, é claro que o parque tem um nome e tal, mas João né? Batizou o parque de "dos patos" e pronto, ficou. Engraçado é que eu esqueço e falo pras pessoas: "lá no parque dos patos" e as pessoas "onde?". Mas não era isso que ia falar. Eu ia falar que voltar a caminhar no parque dos patos é uma coisa realmente ótima pra minha pessoa. Quando voltei a fazer yoga no ano passado eu parei de caminhar. Tá bom, eu confesso: fiquei com medo de emagrecer. Isso mesmo: medo de emagrecer ainda mais. Quem me conhece sabe o palito que eu sou, o tiquinho que eu como e a minha gigantesca dificuldade pra conseguir ganhar umas gramas a mais. Mas não era isso que eu ia falar, cada vez mais repetitiva minha pessoa se torna. Eu ia falar que caminhar é uma coisa realmente ótima porque me faz muito bem; que grande novidade isso, claro que caminhar faz bem pra qualquer um, mas não era isso coisetal. Eu me sinto mesmo muito em casa naquele parque, eu me sinto mesmo muito tranqüila à sombra daquelas árvores, eu me sinto mesmo muito em paz olhando aquele laguinho de águas paradas. E eu sou mesmo muito impressionável. Fiquei lá caminhando e ouvindo Adriana Calcanhoto dizer que "transito entre dois lados de um lado, eu gosto de opostos, exponho meu modo, me mostro, eu canto para quem?" e chorei. Sério. Chorei em plena manhã de terça-feira em pleno parque repleto de pessoas. Chorei enquanto caminhava à sombra das árvores e olhava o laguinho de águas paradas. Chorei enfim. Problemas hein?



Conforme vocês podem deduzir do parágrafo anterior, eu ando ouvindo Adriana Calcanhoto bem muito. Nada de novo no front, só os velhos sucessos mesmo. Que essa criatura me emociona deveras. Modos que eu preciso ouvi-la quando fico sensível. Aí pronto. Dana-se tudo. Que eu fico ainda mais sensível. Conforme vocês podem deduzir do parágrafo anterior. Porque assim, eu também "faço longas cartas pra ninguém"; eu também "perco o chão, eu não acho as palavras"; eu também "tenho por principio nunca fechar portas"; eu também muitas coisas mais. Mas xeu parar por aqui que a situação tá ficando complicada.



Aí eu finalmente vi On Connaît la Chanson (o nome em português é "Amores Parisienses" bleh) que é super antigo e eu era doida pra ver porque eu amo de coração Agnes Jaoui. E era um musical. E eu sabia. E eu desprezo musicais. E eu gostei mesmo assim. Que nem era um musical como os outros e era muito mais divertido. O que não significa que o filme era uma comédia. Se vocês forem catar ele por aí vão dizer que é uma comédia. Mas, creiam em mim que eu sei do que eu falo. Não esperem dar deliciosas gargalhadas nem muito menos derramar um sofrido pranto. É um filme francês minha gente. É blasé, altamente blasé. Como filmes franceses no geral. Aliás, se vocês não costumam gostar de ou se identificar com ou qualquer coisa + filmes franceses, não vejam, que não vai rolar. Filme francês é meio como religião: ou a pessoa abraça ou então não rola de jeito nenhum. Só um lembrete, especialmente destinado a Bruno: Jaoui é a diretora de Le Goûts des Autres, que também não é exatamente uma comédia. Enfim, preciso refazer o discurso não. Então pronto, pra quem viu esse filme, não é preciso dizer mais nada.



Lendo Tchekov de Janet Malcolm. E gostanto horrores. O livro é assim: "Uma viagem à vida do escritor" + "37 contos traduzidos do russo" por Tatiana Belinky. Eu ainda não cheguei nos contos e já me apaixonei por Anton Pavlovitch Tchekov. E eu nem sou chegada a biografias. Mas essa me pegou pelo pé. Não que Tchekov tenha tido uma vida excepcional. Justamente por isso. Ele não era nada persona, como a maioria dos artistas. Não tinha uma vida dificílima de alcoólatra falido e exilado como Dostoiévski, nem era um profeta com apelo de celebridade internacional como Tolstói. Era uma pessoa totalmente comum. Pra um cara que aos vinte e poucos anos foi considerado um dos maiores escritores russos de todos os tempos ser uma pessoa comum é bastante coisa. E vamos aqui combinar que ser uma pessoa comum muitas vezes é o que há. Esse é um dos casos.


Ainda em "Lendo Tchekov" mas nada a ver com ele: em determinado momento, Malcolm descreve uma refeição que ela fez em Yalta, uma decadente cidade ucraniana.

Sempre fico sensibilizada com comida simples, bem preparada; com a idéia de que uma pessoa estranha que nunca vou encontrar se deu ao trabalho de cuidar do meu jantar, cozinhando-o com perfeição e arrumando-o com elegância num prato. Sinto como se algo amistoso e generoso estivesse sendo irradiado na minha direção. E, inversamente, sinto algo mal-intencionado e agressiva na comida pretensiosa e descuidada servida nos hotéis. E mesmo os pratos elegantes e rigorosamente preparados dos bons restaurantes muitas vezes fazem com que eu me sinta consciente do egocentrismo dos seus realizadores: estão fazendo aquilo por amor à arte, não por mim.

Eu sinto isso também. Sempre senti e sempre achei que era meio maluquice minha sentir. Foi engraçado ler alguém falando exatamente o que eu falo pra mim mesma (e não pros outros, pra ninguém achar que é maluquice minha). O fato é que ontem fomos jantar num restaurante francês muito bacana. Bacana e com comida preparada "por amor à arte", o que não quer dizer que o chef era egocêntrico ou qualquer coisa. Eu gosto de lá em geral, comida, decoração, vinhos, atendimento. Mas ontem não pude deixar de notar que meu lindo prato - que era truta e tinha um nome francês complicadíssimo - era mais lindo do que gostoso.

Mas então a gente entra noutra estória que eu queria discutir. Algumas semanas atrás eu pensei em começar a falar de comidas e bebidas aqui, porque comer e beber bem são coisas que realmente me interessam e me fazem feliz e me dão margem pra falar bastante. Aí Bruno (esse post falando dele direto, sei não; vai ficar se achando), sempre ele - minha consciência bloguística, disse que falar disso era coisa de "gente refinada", o que pra mim soou como "gente metida". E eu, óbvio, fiquei cabreira com isso. E nem falei nem nada. E fiquei me perguntando se devia ou não falar. Uma dúvida-martelo em meu cérebro crepita e a alma se agita aflita, disse certa vez Chico César. Então isso vai ser uma pesquisa, certo? Querendo, manifestem-se que eu gostarei de ouvir opiniões. Não querendo, calem-se para sempre. Ei, esse final era brincadeira viu?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Eu poderia copiar Ju e Laura sem parar. Não faço isso porque seria feio e sem graça. Mas isso eu não pude deixar passar de jeito nenhum:


Antes tarde do que mais tarde, nossa adesão à campanha:

"Namore uma mãe solteira"

Diretrizes básicas:
1) Nós não temos pressa de casar, porque já temos filho
2) Nós não temos pressa de ter filho, porque já temos filho
3) Nós não temos tempo de grudar no seu pé, porque já temos filho
4) Se você quiser ter um filho, tudo bem, porque já temos filho
5) Se você não quiser ter filho, tudo bem também, porque nós já temos filho

: : Laura, mãe casadíssima, mas sabe-se lá... : :


Porque né? A maioria de vocês sabe, mas nem todos. Eu fui mãe solteira por um tempo considerável. E, creiam em mim, é chato. Assim, não chato de todo, tem seu lado bom, você cria seu filho como bem entende, coisa e tal. Mas nesse aspecto sentimental é chato. Não tenho como mostrar estatísticas aqui, mas estou certa de que perdi alguns muitos pretês (pretendentes, entendam, é que esse vocabulário made in 2 Neurônio me sobe à cabeça às vezes) devido ao fato de eu ser mãe solteira. Que eu era (ainda sou) logo franca e ia já dizendo: "olhe só, rapais, eu tenho em filho, certo?" Então você, leitor amigo, me diz: "mas se o cara gostar mesmo de você, não é isso que vai fazer ele desistir". Claro, concordo total, tanto é que eu namorei pessoas e até casei com meu próprio marido mesmo tendo João. Mas não venham me dizer que ter um filho não atrapalha que isso é ilusão. Atrapalha sim. Então por isso eu estou publicamente aderindo à campanha. E vou daqui a pouco pedir a Fefê o botão legal demais que tem no blog dela e vou botar ele pra piscar aqui também. Porque por trás de uma mãe solteira também bate um coração. E é um coração de mãe minha gente. Tem coisa mais sensível? Então. Recado dado. Especialmente aos meus amigos homens-em-busca-de-um-chinelo-velho-para-seu-pé-cansado. E vocês, mães solteiras de todo o mundo, saibam que têm em mim uma grande aliada.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

E eu acabei nem contando os planos pra 2006. Por que eu não tinha (e eu tenho agora?) certeza de nada e não é legal ficar falando das coisas que você espera que aconteçam bem antes delas aconteceram veramente e tal que vocês me entenderam.

Então.

Geraldo Vandré era um rapaz esperto.

Esperar não é saber.

Não é não.

Paciência e canja de galinha e pouco dinheiro no bolso. Não faz mal a ninguém e todo mundo devia adotar como dieta. Concordo e assino embaixo.

Mesmo assim.

Ninguém nesse mundo pequeno deveria entregar a própria vida nas mãos da espera.

Ano passado foi um ano de espera pra mim. Não foi o primeiro. Não vai ser o ultimo.

Mas eu fiz um pacto comigo mesma. Esse ano muitas coisas vão mudar. O bom é que quase todas as mudanças que eu tenho em mente dependem quase que exclusivamente da minha pessoa. Nada de planos mirabolantes. Somente coisas fora do lugar. E todo mundo precisa de uma faxina em sua vida de vez em quando.

Continuando.

Eu fiz planejamentos. Detalhados. E decidi expandir meus horizontes. Muito. Mesmo. Sério.

Mas eu nem vou ficar aqui falando de tudo que eu já ouço os bocejos de vocês.

Então.

Tudo isso pra dizer que eu consegui entrar na especialização em Jornalismo Cultural da PUC. Nem foi uma seleção tão rígida assim como eu imaginei. E nem era isso exatamente que eu queria fazer dentro de Comunicação Social.

Mas né? Aconteceu isso e foi realmente muito legal. Eu achei.

A parte complexa da estória: é em São Paulo.

Aí começa outra estória. A que eu não queria contar. Mas que eu vou contar só uma parte.

A gente decidiu que nossa meta na vida agora é mudar de Campinas pra São Paulo.

Não vai ser assim tirar chupeta da boca de um bebê mas não é inviável total. Estamos mexendo os palitinhos todos. Com bastante fé. Cruzem os dedos todos aí por mim oquei? Pois.

Aí como a vida é mesmo uma piada - logo nesse momento de transição e quebra total de todos os paradigmas - a gente começa a conhecer pessoas legais aqui e ter uma vida social razoável.

Mas né? A vida é mesmo uma piada. E a gente nunca se satisfaz. Jamais de la vie a gente se satisfaz com nothing at all. Enfim.

E o mundo continua girando. Mesmo pequeno. Girando. Como sempre. Indiferente ao drama de cada um. Pensando bem.. melhor assim.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Esse blog anda musical demais nesses últimos tempos. Mas enfim né?


Aí você põe Sons and Daughters pra ouvir no ultimo volume.

Just dance me in
Just dance me in
Just dance me in


E tem vontade de sair dançando pela casa.

Beleza. Você sai.

Depois você tem vontade de olhar o seu The One nos olhos e dizer pra ele:

Yeah baby. Just dance me in.

Mas você logo lembra que o seu The One esta relativamente longe nesse momento.

Tédio. Puro tédio. :/

(Por que será que as pessoas importantes na nossa vida não estão sempre à mão quando precisamos delas?)

O que você faz nesse momento de agonia?
Chora?
Arranca os cabelos?
Arremessa a louça toda na parede?

Nada disso.

Você faz que nem eu.

Enche um pote com tangerinas e senta na soleira da porta da frente. Come tudinho devagar, bago por bago, cuspindo os caroços no canteiro onde um dia, quiçá, você plantará uma arvore.

Quem sabe assim não nasce uma agora?

Morar no interior tem dessas coisas boas.. ;)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Prometi né ? Então, tou cumprindo.

Só que eu vou falar da viagem de volta pra Campinas. Que as demais viagens de começo de ano foram longas e a minha pessoa anda com preguiça em demasia nos últimos tempos.

Então foi assim: sexta à noite eu e João deixamos a Terrinha. Calculem aí o drama todo. Superadas as lágrimas, as náuseas, as turbulências e demais chateações, chegamos vivos em São Paulo no sábado de manhã. Aproveitando que a gente estava lá mesmo, fomos ver a exposição "Dinos na Oca" no Parque do Ibirapuera. Assim, é massa. Principalmente se você tem uma criança fissurada por dinossauros e bichos do tipo em casa. Os esqueletos e pegadas e rochas e a coisa toda. Mas é bem caro, eu achei. E podia ser mais caprichada; a iluminação, os cenários e tudo mais. Mas tudo bem, eu sou meio metida a exigente, então não me tomem como parâmetro.

Voltamos pra Campinas na hora do almoço e todos nós capotamos, obviamente, que ninguém agüenta tantas horas de sonhos bizarros.


Além da exposição, bem poucas coisas dignas de nota nesse fim-de-semana: domingo é aquele mundialmente conhecido Dia de Fnac, que, obviamente, estava lotada, pois há bem poucas coisas dignas de serem feitas por essas bandas. Enfim, prosseguindo: João ficou lá, todo feliz, entretido com a contadora de estórias, e eu lá, toda feliz também, entretida com Tchekov. Pausa para explicação necessária: eu entrei há uns dois meses numa espécie de russian trip. Então você, leitor amigo, me pergunta: mas que raios é isso, criatura? Então, é uma neurose nova que eu inventei; ando tentando ser uma leitora disciplinada (Luis Carlos, meu ideal é você, querido); aí com isso eu decidi ler os russos; não os russos assim simplesmente, os russos clássicos traduzidos pela primeira vez para o português, numa ordem cuja lógica que só quem entende sou eu mesma. Li Pais e Filhos (herança do meu pai) e Ássia (presente de Andrei) de Turgueniev e gostei de ambos. Trechinhos, que postar trechinhos é o que há:


- Penso, deitado aqui à sombra deste monte de feno... O lugar insignificante que ocupo é tão minúsculo em comparação com o resto do espaço, onde não estou e onde ninguém se importa comigo! A parcela do tempo que hei de viver é tão ridícula em face da eternidade, onde nunca estive nem estarei... Neste átomo, neste ponto matemático, o sangue circula, o cérebro trabalha e quer alguma coisa... Que estupidez! Que inutilidade!

(é Bazarov falando, o niilista que é o personagem principal de Pais e Filhos; alias, foi nesse livro que o niilismo foi definido pela primeira vez)

A felicidade não conhece o amanhã; nem mesmo o ontem; não se lembra do passado nem lembra do futuro; ela tem o presente - ainda assim, não um dia, mas um átimo.

(esse é um trecho de Ássia, é o narrador falando, o Sr. N.)

Então, Tchekov é meu próximo alvo. Ainda não tenho nenhum livro dele e me delicio com as possibilidades de escolha. Sugestões são bem-vindas, certo?

Então, de novo, problema é que o negocio descamba pra outros lados diferentes da literatura. Todos os lados imagináveis. A Rússia, em todos os aspectos, é uma coisa que me interessa bastante esses dias. É uma trip só, daqui a pouco passa. Mas por enquanto vocês vão ouvir falar um bocado desse assunto por aqui.


Eu tinha me dito que ia falar de um monte de coisas ao mesmo tempo agora, pra relembrar os velhos tempos desse blog. Mas vou fazer isso não. Tou numa fase quebra total de todos os paradigmas. Por isso esse post termina aqui. Mas eu estou certa de que eu volto logo.