sexta-feira, 30 de julho de 2004

Só existe uma coisa na vida pior
Que viver uma vida pela metade.
Uma parte de você aqui,
A outra longe daqui.
E a sensação pertubadora de
Nunca mais poder juntar
As duas partes.
A única coisa na vida
Pior do viver uma vida
Pela metade
É ter a certeza absoluta
De que só é assim
Porque foi
Sua escolha.

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Dessa vez, Gio falando. Aliás, falando diretamente de Campinas, São Paulo. Não, não vim de vez não. Só por uma semana, pra ver qual é a parada, conhecer o ambiente. Ou, como diz minha terapeuta: para desmistificar a imagem que eu tenho de vir morar aqui. Por enquanto estou achando tudo legalzinho. Não vi muita coisa, só dei umas voltas no bairro onde Guiom mora, que é o bairro da Unicamp. É um bairro tranquilo, bom astral. A questão é que fico o dia inteiro sozinha e isso me incomoda um pouco. E é como disse Guiom uma vez: Campinas é uma cidade boa pra se viver, segura e moderna. Mas não tem nada demais. Não tem o charme de Paris, de Lisboa, do Rio ou de João Pessoa. E além disso tem um jeito meio USA de ser (fui ao shopping daqui e me senti em Palm Beach, tantas palmeiras importadas à minha volta...) Mas é aqui que vou morar em breve e não quero ficar falando mal. Guiom descobriu dois tesouros aqui por perto que eu adorei: um sebo de respeito e uma padaria alemã simplesmente magnífica. Isso é bom; com essas pequenas coisas vou acabar gostando daqui.

Sem nada pra fazer a não ser estudar, ler e dar voltas por aí, acabo assistindo um monte de filmes. O de ontem foi "Geração Roubada" de Phillip Noyce, com Kenneth Branagh no elenco. Não levem em conta o nome meia-boca do filme pois o nome original é Rabbit-Proof Fence (mais ou menos "Cerca à prova de coelhos") e faz todo sentido do mundo. É uma estória sobre os abusos cometidos contra os aborígenes da Austrália até bem pouco tempo atrás. Tem uma fotografia pra lá de poderosa do deserto australiano e a atuação das crianças roubadas de suas tribos é boa mesmo. Recomendo, recomendo. Não é todo mundo que vai se emocionar, mas eu quase morri de aflição. Filmes sobre pais e filhos que se perdem uns dos outros sempre me abalam muito, razões óbvias.

Observação desnecessária: tou morrendo de saudades do meu Juanito. E ele lá, todo feliz porque sabe que toda vez que eu viajo ele ganha um monte de presentes na volta... nada interesseiro...

Só escuto Depeche Mode e David Bowie há uma semana. Culpa de Guiom que só trouxe uns míseros cinco cds pra cá... e minha, que não gosto nem um pouco de rap francês.

Terminei ontem de ler "Vida de gato", segundo romance que leio da minha amada Lady Averbuck. Gostei, só. Parece muito com o primeiro livro dela ("Máquina de Pinball") e acaba muito rápido. Clarah, perdoe-me, mas às vezes eu prefiro os textos antigos do blog...

sábado, 3 de julho de 2004

Frila
Bruno falando. Pois é, vocês leram bem.
Mas não se trata dessa moda de neguinho postar nos blogs alheios (interblogalidade). É que Gio me pediu pra botar uns links aqui orbitando o mundo pequeno. E eu, metido como sou, fiz mais do que isso, como os mais perspicazes hão de notar.

O problema é ela atualizar esse negócio, porque Gio e seu PC definitivamente não foram feitos um para o outro...

Ah, sim, e hoje tem cineclube aqui em casa. Digo, na casa de Gio!
Bjins nas bochechas de todos!