segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Ontem recebi um telefonema de um amigo dos tempos de colégio (só esclarecendo: conheci essa galera há 10 anos e não estudamos juntos desde 1997). Minha turma organizou um churrasco e apesar de ter sido convidada em cima da hora resolvi ir. Foi engraçado, e nostálgico, claro. Ouvimos as mesmas músicas que ouvíamos quando éramos adolescentes e rimos de nossas lembranças. Lá pras tantas me dei conta que ninguém mudou quase nada apesar dos anos passados. Quase todo mundo se formou e quase casou, e todos continuam os mesmos. Menos eu. Não sei porque, mas acho que sou uma pessoa totalmente diferente de quando tinha 16 anos. E, sinceramente, sou uma pessoa melhor. Não trocaria meus 23 anos por nada, nem por 16, nem 18, nem 20. E apesar de ainda adorar meus amigos da escola, vi que não tenho mais muita coisa em comum com eles...

Esqueci de dizer, levei João pro churrasco. Foi engraçado porque todo mundo viu ele bebê, ou não viu, e assim, ninguém conhecia ele, nem me conhecia mãe. Fiquei pensando nisso depois. Concluí que eu não sei como era ser eu sem ser mãe do meu pequeno. É como se João fizesse parte da minha personalidade, do meu jeito de ver o mundo e pensar a vida. Como se mesmo fora de mim ele ainda fosse um pouco eu. Bom, não sei se me faço entender. Não sei explicar. Só sei que sem João, as coisas todas não têm nem a metade do sentido e da graça. E quem conhece João sabe quanta graça ele consegue ter quando quer.

9 comentários:

gio disse...

Comadre! Tenho certeza que quando eu for mãe, vou me sentir meio assim. Ser mãe é o que há pra mim. Se meu filhote for parecido com João, não resistirei e com certeza morrerei. Tô muito feliz por ti. tenho um orgulho danado por ser sua amiga e 'apaixonada' por Joanito, ainda mais agora sendo tua comadre. Ô responsa!

MIla

gio disse...

ei, cumade, eu entendo o que vc quis dizer sobre João. Mas saiba que uma dia ele vai ter que seguir o caminho dele e cuidado pra que isso não vire superproteção e prejudique o guri. Eu confesso que não saberia lidar com esses momentos se o filhinho fosse meu.... tipo deixar na escola a primeira vez, eu choraria mais que o guri! Ou deixá-lo sair com os amigos à noite pela 1ª vez... Ai, ai... ainda bem que ainda não tenho filhos! Ei, esses medos dá um post.

ailton | Homepage

gio disse...

Eu acho que é assim que todas (ou quase todas) as mães vêem os filhos... Como um pedaço seu, um braço ou uma perna que sai andando sozinha por aí, e ainda mais quando o filho é um João que deve ser complicado e satisfatorio de ver. E ele tem muita sorte em ter uma mãe como tu.

Luís | Homepage

gio disse...

realmente joão é um guri de muita sorte mesmo, luís... ter uma mãe com amigos como vocês não é pra qualquer um...

Gio

gio disse...

Atualizaste? Belê. Ei, Gio, esqueci de te dar o real do filme de sábado, ó, que mico! Sinceramente, se eu passasse uma semana com João, eu já me sentiria mãe dele. Não sei se é porque ele é tão esperto quanto eu ou se é porque já cuido de outra criança chamada João também. hehe :**

Dina

gio disse...

Se Joao passasse uma semana com Dina.. sei nao, sei nao...

Bruno

gio disse...

isso foge ao meu controle

ailton | Homepage

gio disse...

Gio! \o\ brigada pela passada la no blog e pelos elogios ^_^ eu tbm gosto dos teus posts ;P hehe morro de rir com as historias de João... eu não pretendo ter filhos, mas acho que se tivesse ia ser super-protetora, ia querer que ele fosse do meu jeito, sei lá. isso me assusta, acho que não ia deixar o coitado ter personalidade :P beijocas ;*

Luísa

gio disse...

Oi, Gio! 1) Brigada pela visita :-); 2) Eu já passei por aqui algumas vezes, já ri das "traquinagens" de João (tão bonitinho ele querendo jogar Master contigo, dizendo o nome do príncipe Felipe, perguntando a quantidade precisa, RG e CPF das baratas... :-) ), já fiquei emocionada com teu jeitão "mãezíssima", já virei fã :-* ; 3) Lamento muito pelo seu pai, espero que o tempo seja amigo nosso e nos faça esquecer/abrandar a dor. Precisando de colinho... \o/

Anninha | Homepage