domingo, 11 de dezembro de 2011

escrito há muito, na terceira pessoa, como experimentação _

O filho crescia, para espanto de seus olhos e seu coração, cansados.

Faria doze anos dali a três dias.

Doze longos anos.

As mães costumam achar que a infância dos filhos passa depressa. Ela não.

Tanta coisa havia sacudido tão violentamente a vida de ambos nesses 12 anos. Para ela, parecera uma eternidade.

Sentia medo. “Do futuro / do escuro / da hora de acordar”.

Da adolescência do filho, que mal começara.

A sua própria fora o inferno ele mesmo.

As perdas, os desencontros, os rompimentos, os erros, as depressões, os remédios.

Estremecia e gelava ao pensar como seria a do filho.

E, ao mesmo tempo, mal podia esperar.

11 de Julho de 2011.

4 comentários:

Bruno R disse...

:(:

Anônimo disse...

parece que não houve maiores problemas na infância dele. assim como não ocorrerá na adolescência.

ailton

gio disse...

ton _ espero sinceramente que tu esteja certo =]

bru _ tendi não =p

Lygia disse...

gostei dessa cara feliste de bruno.