O filho crescia, para espanto de seus olhos e seu coração, cansados.
Faria doze anos dali a três dias.
Doze longos anos.
As mães costumam achar que a infância dos filhos passa depressa. Ela não.
Tanta coisa havia sacudido tão violentamente a vida de ambos nesses 12 anos. Para ela, parecera uma eternidade.
Sentia medo. “Do futuro / do escuro / da hora de acordar”.
Da adolescência do filho, que mal começara.
A sua própria fora o inferno ele mesmo.
As perdas, os desencontros, os rompimentos, os erros, as depressões, os remédios.
Estremecia e gelava ao pensar como seria a do filho.
E, ao mesmo tempo, mal podia esperar.
11 de Julho de 2011.
4 comentários:
:(:
parece que não houve maiores problemas na infância dele. assim como não ocorrerá na adolescência.
ailton
ton _ espero sinceramente que tu esteja certo =]
bru _ tendi não =p
gostei dessa cara feliste de bruno.
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