a vida andava tranquila nos últimos tempos. não que coisas importantes não tivessem acontecido, pelo contrário, mas eu andava em paz com as coisas. e andava fazendo progressos, em variadas frentes, o que me deixava animada, um tantinho mais do que o habitual.
mas aí junho chegou.
junho é sempre um mês problemático pra mim.
acho que eu já falei sobre isso por aqui.
tem o fato de ser o mês que antecede meu aniversário, e eu surto toda vez com o troço todo do tempo passando e tal.
tem o fato de ser o mês da morte do meu pai, coisa não muito fácil de enfrentar, todo santo ano.
mas esse ano foi peso. mais peso, quero dizer.
o mundo caiu sobre a cabeça de pessoas muito queridas e eu senti as dores todas como se fossem minhas.
porque eu tenho isso. eu sou uma grande duma esponja.
então vieram as nuvens negras todas de novo. e eu voltei a me sentir perdida-confusa-desesperada.
porque, eu vou dizer, coisas importantes _ e boas _ aconteceram nos últimos tempos, mas a vida não tá ganha não, gente amiga, não tá mesmo.
e eu me esqueço disso às vezes. quando coisas importantes e boas acontecem eu me esqueço temporariamente.
aí junho chega e eu me lembro de novo. que a vida não tá assim tão ganha, que eu não tou assim tão bem, que não tem isso de problemas sumirem. problemas trocam de nome e endereço, mas não somem nunca.
certo, eu sei. não é o fim dos tempos.
tou chorando minhas pitangas aqui somente porque eu queria que essa maré passasse logo.
cruzem os dedos e chamem os bombeiros aí por mim.
mas aí junho chegou.
junho é sempre um mês problemático pra mim.
acho que eu já falei sobre isso por aqui.
tem o fato de ser o mês que antecede meu aniversário, e eu surto toda vez com o troço todo do tempo passando e tal.
tem o fato de ser o mês da morte do meu pai, coisa não muito fácil de enfrentar, todo santo ano.
mas esse ano foi peso. mais peso, quero dizer.
o mundo caiu sobre a cabeça de pessoas muito queridas e eu senti as dores todas como se fossem minhas.
porque eu tenho isso. eu sou uma grande duma esponja.
então vieram as nuvens negras todas de novo. e eu voltei a me sentir perdida-confusa-desesperada.
porque, eu vou dizer, coisas importantes _ e boas _ aconteceram nos últimos tempos, mas a vida não tá ganha não, gente amiga, não tá mesmo.
e eu me esqueço disso às vezes. quando coisas importantes e boas acontecem eu me esqueço temporariamente.
aí junho chega e eu me lembro de novo. que a vida não tá assim tão ganha, que eu não tou assim tão bem, que não tem isso de problemas sumirem. problemas trocam de nome e endereço, mas não somem nunca.
certo, eu sei. não é o fim dos tempos.
tou chorando minhas pitangas aqui somente porque eu queria que essa maré passasse logo.
cruzem os dedos e chamem os bombeiros aí por mim.
6 comentários:
cacete! texto novo! isso é mais raro que a passagem do halley.
agora vou ler.
acho que eu entendo... e, percebendo que vc só escreve quando tá triste, não sei se fico torcendo pra vc ficar triste e escrever ou ficar feliz e não aparecer por aqui.
Finalmente um post Gio!
Tô aqui, apesar da "distância".
A vida não é fácil, pra ninguém, até para aqueles que sorriem o tempo todo.
Já ouvi dizer uma vez: "não existe felicidade, existem momentos felizes".
Mas eu prefiro acreditar que existe felicidade.
Um xero bem grande em tu.
Gio, você voltou!!
Mulher... nem tanto ao céu nem tanto à terra, né? nem sei se é assim mesmo que dizem, mas fato é que não tem nem pra quê a gente querer as coisas tão completas. as coisas vão se resolvendo aqui e desorganizando ali, e a gente passa a vida arrumando e desarrumando, assim mesmo, né não?
bom ver vc por aqui de nuevo, querida. beijo!
eu vim aqui tão sem expectativa e, vejam só, ela postou! engraçado, como tu é precoce... agosto é que é o mês dos desgostos, mulher! mas, né, chamemos os bombeiros então...
Postar um comentário